Nesta quinta-feira (4), o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), por meio da 5ª Câmara Criminal, irá deliberar sobre a possível volta do prefeito de Ibirama, Adriano Poffo (MDB), ao seu cargo, após ter sido detido preventivamente na Operação Mensageiro.
Poffo foi afastado por 180 dias conforme decisão da 5ª Câmara Criminal do TJSC em 5 de outubro. Ele foi detido na quarta fase da Operação Mensageiro, uma ação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e do Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), realizada em 27 de abril. Desde outubro do ano passado, Poffo está em liberdade, sujeito a medidas cautelares, incluindo o afastamento do cargo público.
A defesa, representada pelo advogado Bernardo Fenelon, alega a ausência de elementos que justifiquem a renovação do afastamento. Segundo a nota divulgada pela defesa, o período de afastamento inicialmente determinado encerra-se hoje (4), e não há fundamentos para sua prorrogação pelo TJSC. “Assim, espera-se que Adriano Poffo seja reintegrado ao cargo, em respeito à população de Ibirama/SC, que o elegeu democraticamente com 76% dos votos”, destaca a nota da defesa.
Operação Mensageiro
A Operação Mensageiro investiga suspeitas de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em várias regiões de Santa Catarina. Em Ibirama, as investigações se concentram nas mesmas acusações, envolvendo não apenas o prefeito Adriano Poffo, mas também o então secretário de Administração, Fábio Fusinato, ambos respondem em liberdade enquanto aguardam desdobramentos do processo.