Segundo o Sinte (Sindicato dos Trabalhadores do Estado), em toda Santa Catarina, há 30% das unidades escolares com professores em greve nesta terça-feira (23). Em Florianópolis, o número é ainda mais impactante, com metade das escolas estaduais afetadas pela paralisação dos docentes. A SED (Secretaria de Estado da Educação) ainda não confirmou os números sobre o movimento.
Governo chama sindicato para solucionar greve
O governo do Estado afirmou que chamou o sindicato para uma audiência nesta terça, às 10h30, no Centro Administrativo, em Florianópolis. A reunião acontece no primeiro dia de greve dos trabalhadores da educação que cobram o atendimento de suas pautas. A previsão é que o secretário de Administração, Vânio Boing, receba o Sinte/SC.
O que diz a Secretaria de Estado:
Na segunda-feira (22), a SED declarou que “as pautas levantadas pela categoria serão analisadas e discutidas com as secretarias de Estado da Administração e da Fazenda”. Além disso, a SED diz que “em 2023, o governador Jorginho Mello anunciou um pacote de ações para valorizar os servidores da Educação. Os professores já foram beneficiados com a ampliação do valor do vale-alimentação. Os professores aposentados também foram beneficiados com o fim da cobrança dos 14%”.
“A próxima medida é o maior concurso da história da SED, com a contratação de 10 mil servidores efetivos, cujo edital está previsto para ser lançado no primeiro semestre de 2024. O objetivo é decidir se a categoria seguirá em negociações ou iniciará uma greve”, garante em nota.
O que pedem os grevistas?
Segundo o sindicato, os pedidos são para valorizar os profissionais com maior formação do que apenas o curso superior, como mestrado e doutorado. Há também o pedido para um novo edital de concurso público para professores. E o terceiro ponto é a hora atividade dos professores dos anos iniciais, que pedem 1/3 da hora atividade. Os trabalhadores também pedem melhores condições de trabalho e mais investimento em educação.
Fonte: ND+
Foto: Rachel Schneider/NDTV Criciúma