Pesquisa compila dados de 21 indicadores e mostra que a Capital do Alto Vale é a 60ª melhor em ranking nacional
Rio do Sul é considerada a 60ª melhor cidade para se viver no país, de acordo com ranking que analisa 21 indicadores de 10 áreas diferentes como educação, saúde, segurança pública, economia, infraestrutura, expectativa de vida, entre outros. A capital do Alto Vale figura entre as melhores do país independente da quantidade de moradores e está ainda na sexta colocação entre as cidades catarinenses.
O ranking foi elaborado pelo jornal Gazeta do Povo, tradicional veículo de comunicação do Paraná, em metodologia própria, e publicado neste domingo (23). Com nota 7,19, Rio do Sul está à frente de cidades como Maringá (PR), nota 7,18, Presidente Prudente (SP) 7,15 e Ribeirão Preto (SP), 7,13. A primeira colocada é São Caetano do Sul (SP), com 7,77.
De acordo com a pesquisa da Gazeta do Povo, apresentada pelo jornalista Guilherme de Arruda Castro, mestre em Política e Administração Pública, embora nunca tenha havido tantas estatísticas disponíveis quanto hoje, elas acabam sendo enganosas quando olhadas de forma isolada.
“Por exemplo: uma cidade pode ser segura, mas não ter hospitais. Ou talvez ela seja segura e tenha hospitais, mas esteja estagnada economicamente. E mesmo a cidade segura, com hospitais e uma economia forte pode sofrer com uma péssima educação, ou com a ausência de bibliotecas, ou ainda com a falta de um sistema de esgoto”.
Com base nos dados mais atualizados de cada categoria, as cidades receberam uma nota geral de 0 a 10. Embora tenha lacunas devido à falta de alguns dados. Por exemplo: não existe um banco de dados nacionais sobre o número de furtos em cada município, o levantamento é o mais abrangente possível.
Para o prefeito José Thomé, Rio do Sul vem ao longo de décadas construindo marcas e conquistas relevantes, que tornam a cidade um lugar atrativo, moderno, mas, ao mesmo tempo, tranquilo para se morar. “Evidente que temos desafios, porém há muitas coisas boas e avanços em Rio do Sul. Os índices de qualidade de vida, de saúde, educação, desenvolvimento, são muito bons e vez por outra fazem a cidade estar bem colocada em rankings estaduais ou nacionais. Nós trabalhamos muito para que a cidade avance e isso de fato está acontecendo”, ressalta Thomé.
Critérios para o ranking – Gazeta do Povo
- Educação – Peso 1,5
- IDEB Ensino Fundamental – anos finais (2021)
- IDEB Ensino Médio (2021)
- Índice de analfabetismo (Censo 2022)
- Vagas de ensino superior (Censo da Educação Superior 2022)
- Taxa de homicídios (IPEA, 2022) – Peso 1,5
- Saúde – Peso 1,5
- Número de leitos de hospitalares (DataSUS, 2024)
- Mortes evitáveis (DataSUS, 2024)
- Números médicos (DataSUS, 2024)
- Economia – Peso 1,5
- PIB (Produto Interno Bruto) per capita (IBGE, 2021)
- População empregada (Caged, 2024)
- Infraestrutura – Peso 1,5
- Vias públicas com pavimentação e meio-fio na área urbana (IBGE, 2021)
- Domicílios ligados à rede de esgoto (IBGE, 2021)
- Abastecimento de água (IBGE, 2021)
- Aglomerados subnormais (favelas) (IBGE, 2021)
- Domicílios com coleta de lixo 2022 (IBGE, 2021)
- Expectativa de vida (IBGE, 2021) – Peso 1
- Mortes no Trânsito (DataSUS, 2022) – Peso 1
- Suicídios (IPEA, 2021) – Peso 1
- Cultura – Peso 1
- Salas de cinema (Ancine, 2023)
- Bibliotecas públicas (Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, 2023)
- Famílias em situação de rua (Cadastro Único para Programas Sociais, 2023) – Peso 1
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