No domingo (6), a comunidade de Rio do Sul escolherá seu próximo prefeito, e, independentemente do resultado, os candidatos já conhecem as principais demandas do setor lojista. Durante a campanha, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) apresentou suas reivindicações, com ênfase na necessidade de ações para mitigar os impactos das cheias.
O presidente da CDL, Marco Aurélio Vargas das Neves, ressaltou que o comércio é responsável por mais de 30% da economia da cidade e é um dos principais geradores de emprego. No entanto, é também um dos setores mais afetados por enchentes. “Esses desastres têm consequências prolongadas, resultando em queda nas vendas, redução do faturamento e, em casos extremos, fechamento de lojas, já que muitos comerciantes enfrentam dificuldades para se recuperar”, afirmou.
Para enfatizar esses impactos e solicitar soluções, o presidente participou de debates, questionando os quatro candidatos sobre as medidas que pretendem adotar, se eleitos, para prevenir e reduzir os efeitos das enchentes frequentes. “Em 2023, enfrentamos sete enchentes, uma situação que não pode continuar. Precisamos do comprometimento e de ações efetivas dos nossos representantes”, completou.
Além dos debates, a CDL também se envolveu em reuniões do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Rio do Sul (Codensul), demandando iniciativas voltadas à prevenção e mitigação das enchentes na cidade.