Na tarde desta quinta-feira (28), o prefeito José Thomé, entrega a escritura do terreno onde hoje está localizada a Policlínica de Rio do Sul, conhecida como “Verdão”, para a diretoria da Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí (Fusavi), mantenedora do Hospital Regional, e para a Associação Renal Vida. De acordo com a administração municipal, a escritura já foi registrada em cartório.
O ato é um marco para as duas instituições. Para a Fusavi a conquista era aguardada para avançar na próxima fase de investimentos, que prevê a construção da nova torre do Hospital Regional. O projeto é desafiador, serão 26 mil metros quadrados, distribuídos em 14 pavimentos, que vão abrigar o novo centro cirúrgico e obstétrico, além da UTI, ampliação do número de leitos e de vagas de estacionamento.
O espaço ocupado pela Renal Vida em Rio do Sul também precisa de ampliação. A associação tem espaço para 70 pacientes, mas atende atualmente 170. São pessoas de todos os 28 municípios do Alto Vale e fora da região.
“Devido ao aumento progressivo do número de pacientes, há pelo menos sete anos alerta-se sobre a possibilidade de faltar vagas, e planos de ação foram iniciados”, informou em nota a instituição.
Enquanto isso, pacientes são encaminhados pelo Governo do Estado a outras unidades da Renal Vida. Porém, quando elas não conseguem absorver a demanda, os moradores são levados a hospitais de Itajaí, Rio do Sul e Blumenau. Cada sessão de hemodiálise dura de três a quatro horas. Mais de 84% dos atendimentos são pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A Prefeitura de Rio do Sul também acompanha a situação. Na cidade, o atual prédio da Renal Vida divide espaço com a policlínica e a Secretaria Municipal de Saúde. O projeto da prefeitura e da associação é que uma nova sede da policlínica seja construída e que a Secretaria da Saúde vá para o prédio do antigo Fórum da comarca, que passa por reforma.
Como o processo disso tudo é lento, a prefeitura procura um espaço para alugar e fazer a mudança da policlínica o quanto antes. Enquanto o cenário não muda, pacientes precisarão buscar tratamento longe de casa. O governo garante, porém, que ninguém ficará sem atendimento.