O prefeito de Rio do Sul, José Thomé, decretou na manhã desta quarta-feira (18), Estado de Calamidade Pública no município, em razão dos significativos prejuízos causados pela enchente que atinge a cidade desde o dia 4 de outubro até hoje. A cidade ainda tem a cota de inundação em 9 metros, o que caracteriza uma enchente em curso e há pelo menos 100 ruas com algum tipo de alagamento. 1,2 mil pessoas seguem em abrigos e 3 mil permanecem desalojadas.
O município teve o pico de enchente de 11,86 metros às 3h10 do dia 13 de outubro. Os danos totais, tanto na área pública como nos setores privados, ainda não foram calculados, devido a magnitude do evento e a enchente ainda estar em andamento.
Sabe-se até o momento que há, pelo menos, três pontes interditadas, a rodovia Lauro Pamplona está bloqueada para o trânsito e foram cerca de 140 ocorrências diversas na cidade, como deslizamentos de terra, queda de muros e árvores, rachaduras em paredes de residências e danos em propriedades particulares. Três residências foram interditadas e houve o registro de um óbito por afogamento.
Com o decreto de Estado de Calamidade Pública (nº 12.305/2023), o município busca a homologação junto ao governo federal, para ter recursos para a reconstrução de vias, o restabelecimento de estruturas danificadas ou facilitar para a iniciativa privada, linhas de financiamento para diminuição de prejuízos e retorno das atividades. O município pleiteia ainda junto à Caixa, a liberação do saque do FGTS para a população, como é previsto em situações de desastres.
Foto/crédito: Diego Sommer/Prefeitura de Rio do Sul