Um levantamento da Serasa aponta que os catarinenses devem, em média, menos contas básicas (como água, luz e gás) que a média do brasileiro. Os dados são do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, com dados de setembro de 2023.
De acordo com o levantamento, o número total de moradores de Santa Catarina inadimplentes somou 2,1 milhões em setembro, com dívidas totais que chegam a R$ 15,2 bilhões; ou seja, em média, cada catarinense deve cerca de R$ 7 mil.
O índice representa 37,09% da população adulta no Estado, percentual abaixo do índice nacional, de 43,9%. Em números absolutos, no entanto, o número de inadimplentes aumentou: em agosto, eram 2.148.203 pessoas, passando para 2.155.300 em setembro.
O mapa também mostra que as dívidas com cartões e bancos tiveram uma queda de 0,33% entre agosto e setembro em Santa Catarina, passando de 23,79% das pendências financeiras para 23,46%.
As dívidas com Serviços (23,47%) lideram no Estado, seguidas de Cartões e Bancos (23,46%) e Varejo (20,66%). Proporcionalmente, o catarinense é o que menos tem dívidas de contas básicas no país: 3,08% das dívidas em Santa Catarina são com estas contas, contra uma média nacional de 23,83%.
Entre as faixas etárias, os maiores inadimplentes em Santa Catarina têm entre 26 e 40 anos (38,6%), seguidos pela população entre 41 e 60 anos (32,3%) e por jovens com até 25 anos (15,2%).
Número de inadimplentes subiu em setembro no Brasil
No cenário nacional, o número de inadimplentes teve uma uma leve alta em setembro. Segundo a Serasa, de 71,7 milhões de devedores em agosto, em setembro o número chegou a 71,8 milhões, uma variação de 0,12%.
Mais da metade dos brasileiros que têm dívidas em aberto são mulheres (50,4%). As faixas etárias mais afetadas foram de 41 a 60 anos de idade (34,9%) e de 26 a 40 anos de idade (34,5%).
As contas com bancos e cartão de crédito tiveram uma queda de 0,31% entre agosto e setembro no Brasil, passando de 29,2% das pendências financeiras no Brasil para 28,9%. Esse é o menor volume do ano, que já chegou a 31,9% em maio. O levantamento também registrou queda de 0,64% no setor das contas básicas de água, luz e gás, que passou de 24,4% para 23,8%.
Fonte: NSC Total