As chuvas intensas que atingiram Santa Catarina nos meses de outubro e novembro deste ano poderiam ter causado danos ainda mais significativos não fosse a colaboração estratégica entre a Epagri/Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina) e a Secretaria da Proteção e Defesa Civil do estado.
A atuação conjunta das duas instituições foi fundamental para antecipar possíveis desastres e minimizar os impactos das fortes chuvas na população catarinense. Meteorologistas das duas entidades se reuniam regularmente para analisar as previsões, discutir os volumes esperados e avaliar os riscos associados, resultando na emissão de notas hidrometeorológicas compartilhadas.
No dia 1º de dezembro, o Coronel Luiz Armando Schroeder Reis, secretário de Estado da Proteção e Defesa Civil, visitou as instalações da Epagri/Ciram, com foco especial no setor de meteorologia. O presidente da Epagri, Dirceu Leite, enfatizou que essa colaboração foi crucial para lidar com as condições climáticas desafiadoras. “Temos um só governo, o governo Jorginho Mello, e potencializar as parcerias é o grande mérito do nosso trabalho e foi o viés de sucesso para o enfrentamento desse processo tão penoso para Santa Catarina”, declarou Leite.
Os papéis desempenhados pelas duas instituições foram destacados como complementares. O Coronel Armando ressaltou que a Defesa Civil lida com a previsão de curto prazo, enquanto a Epagri/Ciram foca na previsão de médio e longo prazos, além das projeções voltadas para o setor agropecuário. Ele expressou o desejo de fortalecer ainda mais essa relação, reconhecendo a importância da parceria.
Luis Hamilton Pospissil Garbossa, gerente da Epagri/Ciram, enfatizou a proximidade contínua entre as equipes das duas instituições. “As equipes estão sempre interagindo, e essa interação será sempre intensificada a cada previsão de ocorrência de eventos extremos”, destacou Garbossa.
Maria Laura Guimarães Rodrigues, coordenadora do setor de meteorologia da Epagri/Ciram, reforçou que a colaboração ocorre no nível das equipes, evidenciando que, no final, o beneficiário principal dessa parceria deve ser o cidadão catarinense.