Oito meses e 24 dias. Este foi o tempo que Maria Solange Rodrigues de Souza Havrelhuk passou com a filha Rebeca Havrelhuk no Hospital Regional Alto Vale. A garotinha que nasceu prematura no dia 14 de março, com apenas 830 gramas, precisou de cuidados intensivos da equipe multiprofissional até ser transferida para o atendimento específico no Hospital Joana de Gusmão.
No tempo que passou no HRAV, Maria relembra que criou laços de família com cada profissional. “Elas me trazem comida, me trazem lanche. Quando estou chorando eles me consolam. Quando eu estou nervosa, elas me deixam ficar à vontade”, comenta. Nas memórias da mãe, está uma das enfermeiras, que traz da própria casa a janta. Além do gosto de comida caseira, tem todo carinho.
Sobre o nascimento da filha, com extrema prematuridade, Maria relembra que só viu a filha depois de três dias, já que ela também precisou de cuidados intensos após o parto. “Olhei pra minha criança, pequena. Minúscula. E pensei que ela não iria se criar”.
Agora, com 9 meses e com peso de 2,980kg, a Rebeca segue para tratamento especializado em Florianópolis. Lá ela deve comemorar seu primeiro natal, nos braços da mãe e com cuidados específicos.
Maria, que saiu de Santa Terezinha, agora sentirá saudades também da família que deixa em Rio do Sul, no Hospital Regional Alto Vale. “Das pessoas eu vou sentir muita saudade. A família aqui eu vou levar no meu coração até o último dia da minha vida”, conta emocionada.
Texto e fotos: Alinhar Comunicação