O crime aconteceu em 2022, quando David foi alvejado a tiros no escritório de sua empresa
O julgamento dos acusados de planejarem e organizarem o assassinato do empresário David Schlichting de 40 anos, será realizado nesta quarta-feira (13), a partir das 9h, no Fórum da Comarca de Ibirama, no Alto Vale do Itajaí. Os réus – um homem e uma mulher – enfrentam o júri popular e são acusados de homicídio qualificado por motivo fútil e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
O crime aconteceu em 2022, quando David foi alvejado a tiros no escritório de sua empresa, localizado na rua XV de Novembro, em Ibirama. Segundo testemunhas, dois homens chegaram ao local em uma motocicleta e perguntaram sobre vagas de emprego. Após entrarem no escritório e conversarem com a recepcionista, dispararam contra o empresário utilizando uma pistola 9 mm. Testemunhas relataram terem ouvido ao menos 10 disparos, dos quais seis atingiram a vítima. O empresário já estava sem sinais vitais quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local.
Logo após o crime, a Polícia Civil iniciou as investigações e, em julho de 2022, conseguiu prender um dos suspeitos, cumprindo mandados de busca e apreensão. Na residência onde o homem foi preso, a polícia encontrou diversas munições, incluindo uma de calibre compatível com a arma usada no crime. Ele foi encaminhado para o Presídio Regional de Rio do Sul.
O inquérito policial identificou um terceiro participante no crime, um assassino profissional contratado para executar o empresário, que residia em Joinville. Suspeitas indicavam que ele teria deixado o país após o mandado de prisão preventiva. Em agosto de 2023, a Polícia Civil foi informada de que ele havia sido morto na Bolívia, possivelmente em um acerto de contas, enquanto usava uma identidade falsa.
O Ministério Público de Santa Catarina apresentou a denúncia, detalhando o suposto envolvimento do homem e da mulher no planejamento e execução do assassinato. Os dois são acusados de organizar o crime e de participarem dos atos preparatórios para a execução. O processo foi dividido em relação ao terceiro envolvido, que permanece foragido.
Fonte: ND+