O caso foi registrado na tarde de terça-feira (14) da última semana e foi divulgado pela mãe da criança como forma de alerta
Uma criança de dois anos quase se afogou em uma piscina em Indaial, no Médio Vale. O caso foi registrado na tarde da última terça-feira (14) e foi divulgado pela mãe da criança como forma de alerta. No Brasil, afogamentos em piscinas são a segunda maior causa de morte acidental de crianças de um a quatro anos — e 90% dos casos ocorrem em ambientes familiares.
A mãe da criança, Maria Isabel Pereira, contou que estava com a filha na piscina aproveitando o calor de terça-feira (14) quando saiu para desligar o macarrão no fogão, em um área ao lado. Mal a mulher virou as costas e a menina, que estava na parte rasa, caiu no fundo.
— Meu marido veio me trazer uma nota e escutou o barulho, saiu correndo e conseguiu retirar ela muito rápido. Ela nem engoliu água. Quando a abracei e vi que saiu sã e salva, parecia que eu tinha abraçado o mundo — lembra a mãe emocionada.
Capitão dos bombeiros militares em Blumenau, Jonas Lemos Talaisys ressalta que crianças só podem permanecer na água acompanhadas. Outra orientação é criar barreiras físicas, como cercas, para que os pequenos não possam ter acesso livre às piscinas.
— O afogamento de crianças é rápido e pode ser silencioso, pois elas podem submergir rapidamente — reforça o profissional.
Mesmo acompanhadas, a recomendação é também equipar as crianças com coletes salva-vidas ou boias. Se o pior acontecer, os pais devem retirar imediatamente a criança da piscina, primeiro jogando uma boia e depois pulando na água para resgatá-la. Em seguida, deve-se ligar imediatamente para o Samu, pelo telefone 192, ou para o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.
Fonte: NSC Total