A palestra do Programa Cultivando Atitudes foi apresentada pelo Promotor de Justiça Juliano Antonio Vieira em dois turnos para alunos da Escola Estadual Básica Dr. Fernando Ferreira de Mello. Ao todo, 100 estudantes puderam ouvir e trocar ideias com o Promotor de Justiça sobre a formação do cidadão.
O verbo cultivar faz parte do dia a dia de Rio do Campo, cidade no Alto Vale do Itajaí, que tem na agricultura sua principal fonte de economia. Os trabalhadores das lavouras de arroz destacam-se pela atividade de semear, cultivar e colher o que plantaram. Mas o verbo cultivar também é usado para referir-se a outras práticas, como conservar os bons hábitos, plantar boas atitudes e colher cidadania. Em dois turnos, pelo menos 100 alunos da Escola Estadual Básica Dr. Fernando Ferreira de Mello puderam experimentar a técnica de cultivar valores, como o respeito às pessoas, ao meio ambiente, aos bens públicos e à família por meio do Programa Cultivando Atitudes do MPSC.
Aos alunos, o Promotor de Justiça falou de valores, citou exemplos pessoais de conquistas e de perseverança ao apostar em uma carreira. Também conversou sobre ética, questionando aos estudantes o seu conceito. Em uma linguagem descontraída, ele explicou os eixos do programa: meio ambiente, ética, violência, bullying e o lado legal do imposto.
“Para fazer as estradas com asfaltos, para a iluminação pública, para a educação e para a saúde. Esses são alguns exemplos dos benefícios oriundos dos impostos. Já sabiam? Já tinham parado para pensar?”, perguntou o Promotor de Justiça. Foi um dia de acumular experiências e aumentar a gama de conhecimento. Além dos temas abordados, a função do Ministério Público e do Promotor de Justiça também foram levadas ao conhecimento dos estudantes.
“Eu levo os exemplos das atitudes que o Promotor de Justiça exemplificou. Foi uma palestra muito boa para refletir o que nós aprendemos e ainda temos que aprender”, diz Caleb Antunes, de 13 anos.
“Essa palestra trouxe a importância de eles conhecerem o papel do Ministério Público na sociedade, e incutir neles a ideia de serem cidadãos mais conscientes. Eu espero mudanças nas atitudes dos alunos depois da palestra.”, avalia Alanderson de Ávila Chechi, Assessor de Direção da escola.
A aprendizagem também aconteceu na forma de entrega de um kit, com material didático do programa para eles levarem para casa e um lápis ecológico, que se transforma depois em verduras, legumes e árvores frutíferas.
Assim como os produtores rurais cultivam as lavouras para a produção de alimentos, o Cultivando Atitudes também é uma semente, que, quando regada e cultivada, germina em uma sociedade melhor.
“Essa reflexão vem a calhar não somente no ambiente escolar, mas em casa, com os familiares, com os amigos, no dia a dia. E sabemos o quanto é importante hoje manter a essência que nós temos. De nada adianta ter valores materiais, se junto a isso, não estiver adequando os valores que propagamos todos os dias”, completa Áurea Tambosi Mannrich, Diretora da escola.
“Isso nos faz recordar o tempo em que estávamos no lugar deles, nos bancos escolares, das atitudes que víamos, vivenciávamos e que tomávamos naquela época. E, hoje, conversar com eles de perto, falar da importância de praticar bons hábitos, de valorizar os estudos, as amizades e de entender o que é o bullying, assim como as consequências que isso traz. É gratificante, especialmente vendo a atenção que eles prestam nessa conversa e sobre a visão deles de mundo”, finaliza o Promotor de Justiça, Juliano Antonio Vieira. (Ascom MPSC)