A tragédia abalou Mafra, no Planalto Norte catarinense, na manhã desta segunda-feira (13)
A jovem suspeita de matar a irmã de 4 anos passou os últimos dias isolada, segundo investigação. Ela teria diagnóstico de esquizofrenia, mas não apresentava sinais de agressividade. A tragédia abalou Mafra, no Planalto Norte catarinense, na manhã desta segunda-feira (13).
De acordo com o delegado Eduardo Borges, a suspeita, de 22 anos, sofria de problemas psicológicos e já esteve internada. Ainda segundo a investigação, ela teria sofrido um “surto psicótico”, um estado que pode causar desorganização mental. A condição gerou o comportamento agressivo e terminou na morte da criança.
O crime
Conforme apuração, o pai tinha saído para ir até o mercado e a mãe estava no quintal de casa no momento do crime. A irmã mais velha, então, esfaqueou a criança no pescoço. Após o crime, ela se trancou no quarto e conseguiu fazer uma barricada para ninguém entrar no cômodo. Quando a Polícia Militar chegou ao local, a criança já tinha sido socorrida por familiares e levada ao Hospital São Vicente de Paulo, mas não resistiu aos ferimentos.
Abordagem
A PM realizou o cerco ao imóvel e tentou negociar com a jovem, que se recusava a se entregar. Segundo os policiais, ela estava desorientada e segurava duas facas. Após tentativas de diálogo sem sucesso, as autoridades usaram armamento químico não letal e uma pistola incapacitante para imobilizá-la. A suspeita foi detida e encaminhada pelo Samu à Unidade de Pronto Atendimento de Mafra para avaliação. Segundo a Polícia Civil, a irmã mais velha continuará presa após a liberação médica e a investigação solicitará um exame de sanidade mental.
Fonte: ND Mais