Para facilitar a identificação, a Secretaria de Estado da Saúde orienta o uso da sigla SAMU, que resume alguns sinais principais
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame, ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido. Isso pode resultar em graves danos às funções neurológicas. O AVC é a principal causa de óbito em adultos no Brasil e uma das maiores causas de morte e incapacidade no mundo.
No Dia Mundial do AVC, celebrado em 29 de outubro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) faz um alerta à população sobre a importância de reconhecer rapidamente os sinais da doença e buscar atendimento médico de emergência.
Como identificar os sinais do AVC
Para facilitar a identificação, a SES orienta o uso da sigla SAMU, que resume alguns sinais principais:
- Sorriso: Se o sorriso estiver assimétrico ou “torto”, pode ser um sinal de AVC.
- Abraço: Verifique se a pessoa consegue levantar os dois braços; dificuldade em levantar um deles pode ser indicativo.
- Música: A fala arrastada ou confusa pode indicar um AVC.
- Urgente: Ao identificar esses sinais, busque ajuda médica imediatamente, pois o tempo é essencial.
O AVC é uma emergência médica, e ao notar um ou mais desses sinais, deve-se procurar o hospital mais próximo ou ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), pelo 192, para atendimento imediato.
Tipos de AVC e fatores de risco
- AVC Isquêmico: Causado pela obstrução de uma artéria, geralmente por um coágulo.
- AVC Hemorrágico: Provocado pela ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro, que gera hemorragia.
Ambos os tipos impedem o cérebro de receber oxigênio e nutrientes, o que pode causar danos permanentes a funções vitais como movimento e fala.
Quem está em risco
Fatores genéticos, idade e histórico familiar de doenças cardiovasculares aumentam o risco de AVC, especialmente em pessoas com mais de 55 anos. Os principais fatores de risco incluem: pressão alta, tabagismo, diabetes, obesidade, colesterol alto, sedentarismo e doenças cardíacas.
Prevenção
Prevenir o AVC é possível com a adoção de hábitos saudáveis. Isso inclui o controle da pressão arterial, diabetes, colesterol e peso, além de evitar o cigarro, praticar atividades físicas e manter uma alimentação equilibrada. O cuidado com o bem-estar mental e emocional também é fundamental para reduzir o risco de AVC e outras complicações.
Fonte: Ascom/SES