De acordo com a proposta de Orçamento de 2024 e da Secretaria da Receita Federal, a equipe econômica não prevê impostos federais reduzidos sobre combustíveis para o ano que vem. Alguns desses benefícios fiscais já acabaram, como no caso da gasolina, etanol e querosene de aviação. Mas as alíquotas ainda estão reduzidas, até o fim de 2023, para o diesel, biodiesel e para o gás de cozinha (GLP).
Com o fim da desoneração, esses produtos terão impostos elevados no começo de 2024 e, caso isso seja repassado, haverá aumento de preços aos consumidores, com impacto na inflação.
No caso do diesel, o reajuste tende a impactar de uma forma geral os preços da economia, pois o combustível é utilizado no transporte de cargas pelo país, assim como no transporte público.
O aumento da tributação do gás de cozinha, por sua vez, tende a afetar não somente a população de baixa renda, mas também a classe média e impactar nos preços cobrados pelos restaurantes.
Fonte: Júlia Venâncio / Diário Catarinense / NSC Total