Entre os novos serviços previstos, estão a realização de cerca de 200 cirurgias oftalmológicas por mês, além de procedimentos de cirurgia de mão, punho e ortopedia de ombro
Há um ano à frente da direção do Hospital Samária de Rio do Sul, o diretor executivo, Paulo Cézar Schlichting da Silva, comemora as conquistas e aponta os desafios para modernizar a instituição, que em julho celebra 70 anos de fundação.
Em entrevista ao vivo no Jornal do Alto Vale, nesta terça-feira (8), Paulo explicou que o primeiro passo da nova gestão foi realizar um verdadeiro “PET scan” na estrutura física e administrativa do hospital, diagnosticando as necessidades e definindo prioridades para o processo de revitalização. “Naturalmente, com o passar dos anos, houve desgaste, principalmente na parte física, faz com que intervenções pontuais sejam necessárias. E por isso, nos foi dada a missão de levantar as necessidades momentâneas e incrementamos um projeto de reforma pontual na unidade”, destacou.
Entre os principais problemas, mencionados por Paulo, estavam a deterioração da cobertura, com comprometimento da estrutura de madeira por cupins e infiltrações, além da oxidação das calhas embutidas nas paredes, que provocaram danos no reboco interno e externo. A área administrativa também exigiu atenção. “O espaço era muito pequeno, quase claustrofóbico, o que impactava diretamente o funcionamento do hospital”, relatou o diretor executivo do Hospital Samária.
Na área tecnológica, a necessidade de modernização ficou evidente. “A central de esterilização, com autoclaves antigas e frequentemente fora de operação, comprometia o cronograma cirúrgico. Já no setor de imagem, a realidade ainda é de raio-x analógico, dificultando diagnósticos rápidos e precisos. O hospital também busca investimentos para modernizar os aparelhos de ultrassom.
Investimentos
Atualmente, o hospital conta com quatro principais fontes de receita: repasses fixos do Sistema Único de Saúde (SUS), cirurgias particulares, doações de pessoas e empresas, e a arrecadação de um brechó beneficente.
Entre os novos serviços previstos, estão a realização de cerca de 200 cirurgias oftalmológicas por mês, além de procedimentos de cirurgia de mão, punho e ortopedia de ombro, áreas de grande demanda na região.
Ouça a entrevista na íntegra: