Santa Catarina passou a registrar 90 mortes por dengue em 2023, o mesmo número de óbitos causados pela doença no estado durante todo o ano passado. A informação foi confirmada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em boletim atualizado ontem.
Diante desse cenário e planejando ações para o próximo período sazonal da doença, o estado recebeu a visita técnica do Ministério da Saúde nesta semana. As reuniões e debates, que começaram na terça-feira (01) e seguem até amanhã (03), devem ter um efeito prático na vigilância da dengue em SC. “É sempre importante fortalecer e integrar as ações entre estado, município e União. A partir desta visita técnica do Ministério da Saúde, iniciamos uma série de atividades que se estende pelos próximos meses, de forma a reforçar as medidas de prevenção”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC.
Além do cenário epidemiológico apresentado na visita do Ministério da Saúde, os técnicos do nível federal discutiram a vigilância dos óbitos por dengue e apresentaram uma proposta de mapeamento de risco, para reconhecer áreas com maior probabilidade de transmissão da dengue, chikungunya e Zika vírus. A partir disso, será possível planejar e direcionar ações diferenciadas para estes locais, otimizando os recursos disponíveis. Essa proposta será discutida nos próximos meses, de forma a ser incorporada na Estratégia Operacional do Estado.
Nesta visita técnica, além dos técnicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC), também participaram técnicos das Gerências Regional de Saúde de Florianópolis e Joinville e dos municípios de Blumenau, Brusque, Chapecó, Florianópolis e Joinville. “Neste primeiro momento participaram os municípios de grande porte, com uma transmissão importante entre os anos de 2022 e 2023. Mas essa atividade será realizada com os demais municípios, em atividades previstas para os próximos meses” reforça o diretor.