Thayla possui chances de andar, mas precisará de uma cirurgia corretiva para alinhar seus pés e permitir a mobilidade; procedimento custa R$52.500,00
A rio-sulense, Thayla Schlup Schirrmann nasceu prematura e, desde muito cedo, tem superado desafios. Aos quatro meses, durante uma consulta pediátrica, foi identificado que o crescimento da cabeça estava abaixo do esperado. Com uma tomografia, veio o diagnóstico de paralisia cerebral. Desde então, a pequena vem realizando diversos acompanhamentos terapêuticos para melhorar sua qualidade de vida, incluindo fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional e o uso de botas ortopédicas. A mãe, Greice Rosane Schlup Schelder, conta que aos seis anos, a filha foi submetida a aplicações de Botox nas pernas, buscando ajudar com o tônus muscular. No entanto, os pezinhos continuaram virados para dentro. Com o tempo, uma nova tentativa foi feita: uma cirurgia para correção do tendão, com o objetivo de alinhar seus pés. Infelizmente, a intervenção não deu certo e, devido a complicações, o pé necrosou dentro do gesso, necessitando novas cirurgias e um longo processo de recuperação.
“Durante a pandemia, o acompanhamento médico e terapêutico de Thayla foi interrompido, e seus pés foram se entortando novamente, agravando ainda mais o quadro. Procuramos diversos ortopedistas em Blumenau, Florianópolis e Joinville, até que fomos orientados a consultar um especialista em Porto Alegre”, lembrou.
Avaliação com o especialista
Ao ser avaliada pelo especialista em Porto Alegre, a família recebeu uma notícia que trouxe esperança: hoje, aos 11 anos, Thayla possui chances de andar, mas precisará de uma cirurgia corretiva para alinhar seus pés e permitir a mobilidade.
“O especialista verificou que ela consegue sentir e mover as pernas, mas o desalinhamento dos pés impede que ela consiga dar os passos. A cirurgia da Thayla está marcada para o dia 3 de dezembro em Porto Alegre, com um custo total de R$52.500,00 para os honorários médicos”, completou.
Como ajudar a Thayla
Apesar de Thayla ter plano de saúde, a cobertura abrange apenas a internação e os materiais hospitalares, não incluindo os honorários do especialista. Por esse motivo, a família iniciou uma campanha de arrecadação para custear a cirurgia.
“Cada contribuição, seja financeira ou simplesmente compartilhando essa mensagem, faz uma enorme diferença para a vida da minha filha. A chave PIX para
doação é o meu CPF 060.550.589-60 (Greice Rosane Schlup Schelder), Thayla é uma criança cheia de sonhos e deseja, como qualquer outra criança, brincar com os amigos e realizar atividades cotidianas”, concluiu.
O processo pós-cirúrgico
Após a cirurgia, a pequena precisará de fisioterapia intensiva e de uma nova bota ortopédica para garantir a correção dos pés. Ela usará gesso até o dia 10 de janeiro de 2025 e, em seguida, continuará a fisioterapia com o objetivo de desenvolver a capacidade de andar.
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