Gislane de Carvalho, a ‘Gigi Perigosa’, seria uma das líderes de facção criada para combater o avanço de grupo rival em Santa Catarina
Considerada uma das mulheres mais perigosas do Brasil, Gislaine de Carvalho, a “Gigi Perigosa”, de 38 anos, foi presa pela polícia do Paraná na tarde desta quinta-feira (24). A mulher é apontada como uma das líderes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção criada para impedir o avanço do Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado.
No meio policial e por traficantes, “Gigi” é conhecida como “Nega”. A primeira dama do tráfico possui três mandados de prisão por crimes de tráfico de drogas, associação criminosa, homicídios e posse ilegal de arma de fogo no Paraná e em Santa Catarina.
Gislaine é um dos principais nomes da facção que há alguns anos tenta tomar o domínio do tráfico de drogas no litoral paranaense. Ela comandava o esquema a partir do porto de Paranaguá (PR). Em Santa Catarina, agia no porto do município de Itajaí.
‘Gigi’ estava foragida desde 2022, quando rompeu a tornozeleira eletrônica e foi dada como foragida
‘Gigi Perigosa’ era monitorada com tornozeleira eletrônica, mas quebrou equipamento
Desde 2018, Gislaine de Carvalho estava sendo monitorada por tornozeleira eletrônica. Porém, em 2022 ela rompeu o equipamento e, até então, era considerada foragida da polícia. “Gigi” estava escondida em Curitiba (PR), onde foi localizada e presa nesta quinta-feira (24).
Gislaine estava escondida em Curitiba (PR); ela é acusada de diversos crimes no Paraná e em Santa Catarina
A polícia do Paraná prendeu Gislane em sua casa no início da tarde desta quinta. A mulher tem um relacionamento com outro líder da facção, Rafael Alexandre Siqueira, que também está preso.
“Gigi” é responsável por 80% dos homicídios ocorridos no litoral, envolvendo disputas entre facções criminosas. Segundo a Polícia Militar, pelo menos 150 assassinatos foram registrados sob ordem de Gislaine.
Fonte: Polícia Civil, ND Mais e Polícia Militar