O governador Jorginho Mello concedeu uma entrevista coletiva no começo da noite desta sexta-feira (6), na sede da Defesa Civil estadual. Ele falou sobre a projeção climática para os próximos dias e o que foi tratado na reunião conjunta com as secretarias e órgãos do estado envolvidos no trabalho de minimizar os possíveis estragos das chuvas. A partir desta sexta se junta ao grupo também o Exército Brasileiro que deve participar das ações quando for necessário.
A reunião foi aberta pelo governador e não foi encerrada formalmente, isso porque todos os envolvidos vão permanecer em atenção para qualquer eventualidade. Isso faz parte da estratégia de antecipar os fatos e possíveis problemas. “Já mandamos um helicóptero pra Rio do Sul e Criciúma, porque daqui a pouco não se chega lá porque vai fechar o tempo. Entendi que nesse momento é muito melhor eu ficar aqui pra que a gente faça esse comando em parceira com todos os órgãos”, explicou Jorginho Mello.
A previsão mantém a indicação de fortes chuvas em praticamente todo o estado, especialmente no Alto Vale do Itajaí, em cidades como Blumenau e Rio do Sul e vizinhança. A Secretaria de Proteção e Defesa Civil já está articulando com as defesas civis municipais o envio de alimentos, colchões, cobertores entre outros itens.
A Secretaria da Saúde também está de prontidão para o envio de medicamentos em caso de necessidade e a Secretaria da Infraestrutura segue a postos para desobstruir estradas que venham a ser atingidas por deslizamentos.
Canoinhas
O secretário de Proteção e Defesa Civil, Coronel Armando, falou sobre o temporal que atingiu a cidade de Canoinhas na última quarta-feira (5), e que se cogitou ser uma microexplosão ou tornado. Os técnicos da pasta analisaram o fato e descartaram as duas possibilidades. “Não caracterizamos numa situação de microexplosão”, esclareceu o secretário.
Coronel Armando também falou sobre o panorama para os próximos dias. “Mais de 150 mm de chuva em poucas horas. Às vezes isso é o que chove em meio mês. O problema é que essa chuva se concentra num mesmo local. Somando-se sempre as outras que já vieram. O nosso solo não está absorvendo toda essa água. Então a quantidade é maior, o nível dos rios já está mais alto, a terra está mais frágil pode haver deslizamento nesse momento então a gente tem que estar atento a essa situação”.
Foto/crédito: Eduardo Valente/GovSC/Divulgação