Crime ocorreu na Prefeitura, após reunião em que o secretário informou guardas-civis sobre estrutura da corporação em nova gestão da prefeitura
De acordo com investigações da Polícia Civil, a morte do secretário-adjunto de Segurança de Osasco, Adilson Custódio Moreira, na tarde de segunda-feira (6) ocorreu quando o guarda-civil municipal Henrique Marival de Souza foi informado que seu trabalho sofreria mudanças nesta nova gestão.
A Polícia Civil de São Paulo vai indiciar por homicídio o agente público. Ainda nesta terça (7), é esperado que o servidor passe por audiência de custódia. O secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco havia marcado uma reunião com os guardas-civis municipais da cidade nesta segunda-feira (6) para discutir a estrutura da corporação no novo governo. A reunião ocorria na Sala Oval, o principal espaço para encontros da prefeitura, ao lado da Secretaria de Governo e do gabinete do prefeito Gerson Pessoa (Podemos), que não estava no prédio.
Houve uma discussão entre Adilson e Henrique sobre a alteração de escala, que envolveria mudança de local de trabalho. O GCM, então, sacou a arma e fez disparos contra o secretário-adjunto. Os demais guardas-civis saíram correndo, e o agressor trancou a porta.
O guarda ficou trancado por cerca de duas horas na Sala Oval, e o Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) negociou para que ele se entregasse. A Prefeitura de Osasco disse ainda que o guarda manteve o secretário-adjunto como refém, trancou as portas de acesso e montou barricadas.
O guarda-civil se entregou por volta das 19h30 e foi levado preso à delegacia seccional de Osasco. Em 2017, o guarda havia sido elogiado pelo comandante da GCM por sua atuação em uma ocorrência com motociclistas.
Fonte: G1