No acidente, ocorrido no dia 28 de novembro de 2022 em Guaratuba/PR, duas pessoas morreram e outras 14 ficaram feridas. Horas antes do deslizamento, o trecho já havia sido interditado, por conta de uma ocorrência de menor proporção.
Conduzido pela Delegacia de Delitos de Trânsito, o inquérito apenas detalhou os procedimentos adotados e o número de pessoas ouvidas. Vinte e dois policiais rodoviários federais envolvidos na operação durante o dia do deslizamento foram ouvidos, além de seis funcionários da Arteris Litoral Sul, concessionária que administra a rodovia. Outras 12 pessoas, entre familiares das vítimas e motoristas que estavam no local no momento do acidente, foram ouvidas.
No documento de 22 páginas, a Polícia Civil detalha as ações realizadas ao longo da investigação e aponta ser responsabilidade do Ministério Público do Paraná dar continuidade às investigações para apurar possíveis responsabilidades.
O inquérito afirma que um laudo do Instituto de Criminalística aponta, como possível causa do deslizamento, uma “deficiência de sistema de drenagem superficial”, que foi classificada como “Risco 1”. De acordo com o Instituto, o problema estava “em estágio inicial de evolução”, mas poderia se agravar com o passar do tempo. O inquérito aponta também que nos dias 26, 27 e 29 de novembro de 2022 houve “um comportamento pluviométrico anômalo”.
Além disso, o documento afirma que “Conforme mapeamento da vulnerabilidade à erosão hídrica dos solos, o local em que ocorreu o deslizamento está situado em uma região classificada como muito alta a vulnerabilidade à erosão hídrica”.
Crédito: Polícia Civil do Paraná