No Brasil, o país teve mais de 10 mil casos em 2022, e novos casos seguem sendo reportados em 2024
O Ministério da Saúde e a Anvisa iniciaram uma campanha informativa sobre a mpox nos principais aeroportos e portos do Brasil. Painéis expostos nesses locais ilustram os sintomas e oferecem instruções sobre o que fazer caso alguém apresente sinais da doença. A campanha visa conscientizar especialmente viajantes e funcionários, reforçando a importância da prevenção.
Desde 2022, mais de 63 mil casos foram registrados nas Américas. Brasil, o país teve mais de 10 mil casos em 2022, e novos casos seguem sendo reportados em 2024. Diante da possibilidade de novas variantes, medidas rigorosas de vigilância e identificação rápida são fundamentais para controlar a transmissão.
Em 21 de outubro, a Anvisa atualizou orientações técnicas aos profissionais de saúde, com protocolos de isolamento, gestão de resíduos e manuseio de amostras. As orientações também abrangem o histórico da doença e desafios na detecção e controle, destacando a necessidade de vigilância constante.
Mas, afinal, o que é a Mpox e como se transmite?
A mpox é causada pelo vírus MPXV, transmitido principalmente pelo contato próximo com pessoas infectadas. A doença se espalha por abraços, beijos, relações sexuais e pelo compartilhamento de objetos contaminados. A exposição a novas variantes torna essencial a vigilância contínua e o isolamento em casos suspeitos.
Os sintomas incluem lesões na pele, febre, dores no corpo e fraqueza. A doença, geralmente, é leve a moderada e dura de 2 a 4 semanas. O período de incubação varia de 3 a 21 dias, e as erupções na pele costumam surgir após a febre. Caso apresente sintomas, procure uma unidade de saúde e evite contato com outras pessoas. No momento, não há medicamento específico aprovado para a Mpox.
Fonte: Ministério da Saúde