Decisão desta sexta-feira alterou a pena, de 64 para 85 anos de prisão, para o ex-prefeito investigado por fraudes em licitações de serviços de coleta de lixo
Deyvisonn da Silva de Souza (MDB), ex-prefeito de Pescaria Brava e alvo da Operação Mensageiro, teve sua pena aumentada nesta sexta-feira (20). Uma decisão da Vara Criminal de Laguna aumentou a sentença de 64 para 85 de prisão.
Souza havia sido preso na primeira fase da Operação Mensageiro, em dezembro de 2022, na investigação do escândalo do lixo. Ele passou a responder em liberdade em setembro de 2023 e voltou à prisão em julho deste ano.
A decisão foi do juiz Renato Müller Bratti, alterando a sentença proferida que definia 64 anos de prisão. A mudança no entendimento do juiz aconteceu após um recurso do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) que solicitava, entre outros pontos, uma nova discussão do tempo de detenção aplicado. Ainda cabe recurso.
A Operação Mensageiro
A Operação Mensageiro apura esquemas de fraude de licitação e corrupção por meio de contratos para coleta de lixo, recicláveis e tratamento de água e esgoto em Santa Catarina.
O esquema teria funcionado entre os anos de 2014 e 2022, quando o caso foi revelado. A maioria dos 16 prefeitos denunciados – entre eles Deyvisonn da Silva de Souza – se declara inocente das acusações feitas pelo Ministério Público.
Foto: Ministério Público