Ele é suspeito de ter montado um esquema que desviava benefícios concedidos a aposentados e pensionistas
Uma operação da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União afastou na manhã desta quarta-feira (23) o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Ele é suspeito de ter montado um esquema que desviava benefícios concedidos a aposentados e pensionistas. No total o desvio pode chegar a R$ 6,3 bilhões. A operação é considerada uma das mais importantes e delicadas da PF.
Stefanutto é servidor de carreira do INSS desde 2000 e filiado do PSB, indicado ao cargo pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi. Alessandro Stefanutto é o sucessor do Glauco Wamburg, também indicado por Lupi que foi exonerado ainda em 2023 por suposto uso irregular de passagens e diárias pagas pelo governo. Ao todo, segundo a PF, seis servidores públicos foram afastados durante a operação e de acordo com os investigadores, a fraude no INSS partiu de entidades que representavam os aposentados e pensionistas.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, avisaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a operação ser deflagrada. Eles se reuniram na manhã desta quarta no Palácio da Alvorada.
A investigação mira envolvidos de 14 Unidades da Federação. A operação com 700 policiais federais e 80 servidores da CGU é realizada no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
Fonte: G1/Uol/Veja/Terra