Após abrir uma investigação para entender as razões do aumento do preço da gasolina na Grande Florianópolis, o Procon de Santa Catarina instaurou um processo administrativo para averiguar a subida dos preços. Em uma reunião nesta quarta-feira (23) com representantes de sindicatos e donos de postos de gasolina do estado, o órgão determinou que eles têm 20 dias prestar informações e documentos acerca da situação.
Segundo a diretora do Procon SC Michele Alves, o órgão deverá investigar possíveis irregularidades no aumento do preço da gasolina não apenas na Grande Florianópolis, mas também em outras cidades catarinenses.
“Agora faremos os ofícios pedindo as informações para repassar ao consumidor se há alguma situação concreta que envolva abuso de preços ou até mesmo formação de cartel”, declarou Alves.
Alves também garantiu que a intenção do Procon não é interferir nos preços, mas averiguar a regularidade da situação.
“O Procon não interfere em preços em razão da livre concorrência, do livre mercado e da margem de lucro. Queremos entender se o aumento é devido e se não é abusivo”, esclareceu a diretora.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo) levantou dados analisando os preços médios em 17 postos de Florianópolis e sete postos de São José. O maior aumento foi entre o final de setembro e o início de outubro, quando o preço saltou de R$ 5,94 para R$ 6,46 na capital, bem como de R$ 5,77 para R$ 6,48 na cidade da região metropolitana.
Fonte e foto: Procon SC