O período das secas e o aumento nos registros de queimadas pelo Brasil, para além do meio ambiente, também já apresenta consequências na saúde e na economia. Especialistas alertam para os efeitos na produção de alimentos, que já preocupam pequenos produtores na região Sul.
Conforme o IIS (Índice Integrado de Seca), o país enfrenta o período de seca mais severo dos últimos 70 anos – intensificado pelas ocorrências de queimadas. A estimativa é de que, com os efeitos na produção de alimentos, o preço dos itens tenha alta de até 4,5%.
Cenário em SC
Santa Catarina enfrenta dificuldades em relação aos alimentos que são produzidos e comercializados de outros estados, como o feijão, a laranja e o tomate.
“Os produtos comercializados na Ceasa, em Santa Catarina, sentem o reflexo por virem de outros estados que estão sofrendo com a seca. Quando buscamos esses produtos de lá, eles acabam chegando com preço maior, pois a produção diminuiu bastante”, lamenta o diretor-técnico da Seasa-SC, Emerson Martins.
Mesmo com os altos preços em produtos comprados de outros estados, Martins afirma que as produções de frutas e hortaliças em pontos da Grande Florianópolis não foram afetadas até o momento.
Outro produto que terá aumento no preço é o café. O economista pontua que as lavouras estão sendo afetadas e a alta nos valores será registrada não apenas no Brasil, como em outros países pelo mundo.
Fonte e foto: Índice Integrado de Seca