O número de registros de sinistros e de pedidos de indenizações, motivadas pelas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul, já chegou a R$ 3,9 bilhões.
O número mais que dobrou desde a primeira divulgação, no dia 24 de maio. Os dados são da CNSeg, Confederação Nacional das Seguradoras.
Até terça-feira (18), foram feitos 48.870 avisos de ocorrências no total, entre automóveis, residências, empresas e outros.
O maior valor de indenização vai para grandes riscos, que são seguros empresariais, como indústrias e plantas de fábricas: R$ 1,3 bilhão. As seguradoras foram acionadas 599 vezes nessas situações.
Já em termos de quantidade de sinistros, em primeiro lugar, estão os mais de 22,6 mil sinistros residenciais e habitacionais, seguidos de 19 mil de automóveis. O que significa o pagamento de R$ 520 milhões para donos de imóveis e R$ 1,2 bilhão para donos de carros.
O presidente da CNSeg, Dyogo Oliveira, acredita que esse é o caso de maior impacto no mercado de seguros e os números devem aumentar.
“As chuvas voltaram a aumentar e, inclusive, o Guaíba está tendo aumento de cota de inundação. Então, a situação ainda não está estabilizada no Rio Grande do Sul e isso, certamente, gerará uma continuidade desse processo de sinistros”.
Oliveira defendeu a criação de um seguro para infraestrutura pública no Brasil. Ele disse que a confederação está estudando um modelo, a partir de experiências internacionais. (Agência Brasil)