Nesta sexta-feira (10), a Rádio Mirador 98.5 FM – a Gigante do Alto Vale recebeu Maria Helena Zimmermann, mais conhecida como Kika. A convite do prefeito de Rio do Sul, Manoel Arisoli Pereira, Kika retorna à Secretaria de Assistência Social de Rio do Sul, cargo que ocupou entre 2015 e 2016 no governo de Garibaldi Ayroso. Com entusiasmo, ela compartilhou suas expectativas e os projetos que pretende implementar na cidade.
A secretária também afirmou que sua experiência no governo estadual trouxe aprendizados valiosos, como a importância da qualificação contínua dos servidores e o enfoque em políticas voltadas às pessoas em situação de vulnerabilidade. Entre as ações previstas em Rio do Sul, Kika destacou políticas para pessoas em situação de rua, enfrentamento à violência e reintegração social.
Programa Emergencial de Auxílio ao Desemprego (PEAD)
Na oportunidade, Kika aproveitou para reforçar as 65 vagas disponíveis no Programa Emergencial de Auxílio ao Desemprego (PEAD). As vagas dão direito a uma bolsa com remuneração de um salário mínimo, cesta básica, vale-transporte, conforme a necessidade. Ainda há a oportunidade de um dia por semana destinado a curso de qualificação profissional , que facilita a reinserção no mercado de trabalho.
Os interessados devem procurar a Secretaria de Assistência Social com documentos como RG, CPF, comprovante de residência e carteira de trabalho. O objetivo é qualificar e encaminhar os participantes ao mercado de trabalho, atendendo às demandas da indústria e do comércio local.
Programa Habitacional
Durante a entrevista, Kika abordou o programa habitacional que prevê a construção de 650 moradias em Rio do Sul. Ela explicou que o levantamento das necessidades foi iniciado no primeiro dia da gestão Manoel e Garibaldi, utilizando dados do Cadastro Único do Governo Federal. “Já fizemos um diagnóstico junto ao Governo do Estado para identificar quem realmente precisa de moradias. Há casos de pessoas sem nenhuma condição de pagar, que serão atendidas por programas como o FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), que cobre até 85% do valor das parcelas”, explicou.
No entanto, Kika destacou um grande desafio: a falta de terrenos disponíveis em Rio do Sul. “Os terrenos disponíveis são poucos e pequenos. Para os programas habitacionais, é essencial que as moradias fiquem próximas a escolas e postos de saúde”, disse. A solução envolve reuniões com o Ministério Público para buscar alternativas e recursos, com apoio de parcerias público-privadas e dos orçamentos municipal, estadual e federal.
Ouça a entrevista: