Entre os assuntos abordados: a abertura de unidades do programa de contraturno e o projeto Creche 12 Meses
A educação municipal de Rio do Sul tem sido tema de diversas discussões, especialmente no que diz respeito ao tempo necessário para a abertura de unidades do programa de contraturno, à adesão ao projeto Creche 12 Meses e às condições estruturais das escolas e centros de educação infantil. Para abordar essas questões em Rio do Sul, o Jornal do Alto Vale recebeu a secretária municipal de Educação, Viviane Knihs Brandt.
A falta de professores e monitores foi um dos temas da entrevista. Segundo Viviane, o município enfrentou dificuldades na contratação desses profissionais no ano passado, o que exigiu novas chamadas neste ano. Ela destacou que a escassez de professores não é um problema exclusivo de Rio do Sul, mas sim uma realidade nacional.” Já esgotamos a lista de ACTs e abrimos um novo processo seletivo. Há estudos indicando que, até 2030, pode haver uma grande redução no número de professores disponíveis no mercado”, afirmou.
Creche 12 Meses e novas unidades
Sobre o funcionamento da Creche 12 Meses, Viviane afirmou que a iniciativa tem sido essencial para atender às famílias que precisam do serviço durante o período de férias escolares. Em janeiro, 15 unidades estavam em funcionamento, e novos projetos estão em andamento.
Outro ponto abordado foi a necessidade de reformas e manutenção das escolas municipais. “A manutenção de uma escola é como a de uma casa: se você não pinta um ano, no seguinte já surgem problemas. Estamos trabalhando para atender as demandas dentro das condições disponíveis”, pontuou Viviane.
Escola Aníbal de Barba
A reabertura da Escola Aníbal de Barba, no bairro Canta Galo, foi outro tema discutido. Pais relataram problemas na parte elétrica do prédio, que impede o funcionamento adequado do ar-condicionado, além da falta de mobília. “Infelizmente, só quando as crianças começaram a frequentar a escola percebemos as falhas na estrutura elétrica. O prefeito Manoel está empenhado na solução do problema, e já resolvemos cerca de 70% a 80% das questões. Quanto à mobília, parte dos itens foi emprestada de outras instituições até que a licitação seja concluída”, esclareceu a secretária.
Ouça a entrevista na íntegra: