O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) entregou um novo ofício ao Governo do Estado, expressando sua insatisfação com a proposta apresentada pelo secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon. A categoria considera que o valor de R$ 230 milhões destinado ao reajuste salarial dos 80 mil servidores da educação é insuficiente para atender às necessidades dos trabalhadores.
No documento, o Sinte argumenta que a proposta do governo não garante a aplicação do piso salarial para este ano e tampouco para o próximo, uma vez que, em janeiro, haverá um novo reajuste. A entidade também critica a falta de avanço na progressão na tabela salarial, solicitando que o governo estabeleça percentuais justos entre os níveis e referenciais dos professores. “A proposta atual exclui 70% dos trabalhadores da educação. Exigimos reajuste para todos”, destaca a nota do Sinte.
Em resposta, o Governo do Estado afirmou que a proposta feita à categoria está em processo de negociação, dentro dos limites da responsabilidade fiscal. “É importante lembrar que a proposta inclui o início do processo de descompactação da tabela salarial, uma das quatro demandas apresentadas pelo Sinte, e que as outras três demandas já foram atendidas. A greve foi suspensa em maio, com a adesão de cerca de 4% dos profissionais da Educação, demonstrando o compromisso dos professores com a missão de educar”, diz a nota oficial.