Um agente da Polícia Civil catarinense será investigado por uma comissão de processo administrativo sob a acusação de participar de venda ilegal de medicamentos. O policial seria lotado na Central de plantão policial de São José.
A comissão vai apurar as inúmeras infrações disciplinares, entre elas, se associar a um grupo de pessoas para, ilicitamente, comercializar medicamentos e substâncias sujeitas a controle especial, sem prescrição médica e em desacordo com determinação legal e regulamentar, por meio da internet.
O policial teria, a princípio, realizado abertura de conta corrente em banco digital em nome de outra pessoa, cadastrando a sua imagem como se fosse o titular da conta bancária, portanto, utilizando-se de informação ideologicamente falsa para proveito pessoal.
O agente, segundo a denúncia, utilizou a conta bancária para transações financeiras suspeitas, com indicativos, ainda, de que as informações e documentos usados no cadastro da conta bancária digital tenha sido obtido indevidamente durante sua atividade policial.
Outra suspeita é a possibilidade de utilização de outras contas bancárias, próprias e de terceiros, para movimentar valores provenientes de comércio ilegal de medicamentos.
Agente pode ter usado o e-mail funcional
Além disso, pode ter utilizado indevidamente seu e-mail funcional vinculado à Polícia Civil de Santa Catarina para realizar testes em site e plataforma online de venda de medicamentos controlados e sem prescrição médica.
Bem como utilizado os sistemas informatizados da polícia para consultas, obtenção de dados e transferência de informações a pessoas não autorizadas, o que pode consistir em violação ao sigilo funcional.
A comissão será formada pelos delegados de Polícia Civil Denis Schlang Rodrigues Alves, Tatiana da Rocha Klein, e Bricia Carolina Costa e Rosa. Eles terão um prazo de 60 dias, com a finalidade de apurar o eventual cometimento de infrações disciplinares atribuídas ao agente.
Foto: PCSC/Reprodução/ND
Fonte: ND+