O Brasil bateu um recorde em 2024: o de mortes por dengue. Dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizados nesta segunda-feira (8), mostram que o país registrou 1.116 mortes nas primeiras 13 semanas deste ano, uma taxa inédita.
Este é o maior número da série histórica que iniciou em 2000. O recorde anterior foi em 2023, quando 1.094 pessoas morreram pela doença. Antes disso, o recorde era de 2022, com 1.053.
Nos primeiros três meses do ano passado, o Brasil tinha 388 mortes por dengue. Até o momento, o país registrou 2.963.994 casos nas primeiras treze semanas deste ano, outra taxa inédita. Em 2023, foram 589.294 casos entre as semanas 1 e 13.
Dengue em SC
Santa Catarina ultrapassou a marca de 115 mil casos prováveis de dengue. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 188% este ano. Ao todo, 260 cidades registraram casos prováveis da doença, e 59 pessoas morreram. Os dados são da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), e contabilizam os casos do começo de 2024 até a última sexta-feira (5).
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta para a importância da hidratação intensa logo após os primeiros sintomas da doença aparecerem, como forma de evitar o agravamento da doença. A dengue é uma das principais condições que têm causado superlotação nos hospitais catarinenses.
“A dengue pode levar o corpo a ter uma perda de líquido. Por isso, é necessária a reposição adequada para evitar um agravamento do quadro”, destaca João Augusto Brancher Fuck, diretor de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina.
Além disso, não há remédio específico para a dengue, mas alguns anti-inflamatórios como a aspirina, ibuprofeno e naproxeno não devem ser tomados por quem está com a doença. A recomendação é não se medicar por conta própria.
Fonte: As informações são do g1 e NSC