A operação de fechamento das barragens na região do Vale do Itajaí conseguiu amenizar os impactos das fortes chuvas em Santa Catarina, especialmente no Alto e Médio Vale do Itajaí. Apesar dos estragos provocados pelo grande volume de água, eles poderiam ter sido ainda maiores se não fossem as operações de fechamento das comportas realizadas nas barragens de Ituporanga, Taió e José Boiteux. A informação foi confirmada durante coletiva na Defesa Civil, nesta segunda-feira, 9.
“A gente segue monitorando as condições para operações futuras, mas por enquanto as barragens cumpriram plenamente o seu potencial de mitigar as cheias no Vale do Itajaí. As barragens de Taió e Ituporanga chegaram a verter mais de 120% da sua capacidade. Isso mostrando uma reservação adicional do seu volume normal, que seria sem o vertimento e isso com certeza mitigou os impactos das cheias no vale do Itajaí”, explica o coordenador de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Santa Catarina, Frederico Rudorff.
As barragens em todo o Vale do Itajaí foram operadas de forma a minimizar os impactos das cheias no Vale do Itajaí. O rio Itajaí-açu, em Blumenau, por exemplo, atingiu o pico em 10,18 m e agora está baixando.
“O rio Itajaí-açu, em Blumenau, atingiu o pico em 10,18 m e agora está baixando. A última leitura agora está em 9,9 m, em recessão. É lenta a recessão. A gente espera que ele continue baixando nas próximas horas, no decorrer dos próximos dias, pelo menos até quarta-feira, 11, quando a gente espera ter novos volumes de chuva“, reforça Rudorff.
A barragem de José Boiteux permanece com as comportas fechadas, então conseguiu fazer o amortecimento da onda de cheia que chegou do médio vale do Itajaí e também do baixo vale. Quando teve as comportas fechadas, ela estava em 35% da capacidade e, na manhã desta segunda-feira, opera com 60% da capacidade do seu reservatório.
“Desde a quarta-feira da semana passada, já foram fechadas as barragens de Taió e Ituporanga. Elas verteram. Elas estão diminuindo, nessa cota de vertimento gradativamente, atingiram o pico de vertimento nesta madrugada, e a tendência é que elas vão esvaziando gradativamente”, explica o coordenador de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de SC.
Informações: Redação | SECOM