O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, implementou no Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) o Grupo Especial para Enfrentamento a Facções Criminosas (GEFAC). A proposta é concentrar o enfrentamento às facções criminosas e aos crimes praticados pelos integrantes do crime organizado.
Ao longo do ano, três grandes operações de combate às facções criminosas em Santa Catarina, coordenadas pelo Ministério Público, resultaram em mais de 150 prisões, e mais de 200 mandados de busca e apreensão. Foram as operações Maserati 3, Sodalitas Finis e Purgatio.
O combate às facções é também uma pauta nacional no Ministério da Justiça, que trocará de mãos com a saída de Flávio Dino para assumir vaga de ministro no STF. Em SC, a Polícia Federal firmou acordo com a Polícia Civil e a Polícia Penal e formou a FICCO – Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado. A gerência das operações é do experiente delegado da PF Nelson Napp, que nos últimos seis anos chefiou o grupo de combate a entorpecentes em SC.
Corrupção
No balanço anual do MPSC, outro destaque vai para o combate à corrupção. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC) realizaram 38 operações, com 260 prisões e apreensões que, somadas, ultrapassam R$ 3 milhões. Entre elas, a Operação Mensageiro, que apura o escândalo do lixo em Santa Catarina e já estende os tentáculos a outros serviços públicos nas cidades.
Fonte: NSC
Foto: Arquivo NSC