Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre 24 e 31 de outubro, a previsão para a região Sul é de acumulados de chuva significativos e maiores que 80 milímetros (mm), especialmente no norte do Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e sul do Paraná. Nas demais áreas, os volumes podem ser menores que 50 mm.
Em grande parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, há previsão de baixos acumulados, que não devem ultrapassar 50 mm. Entretanto, em áreas do leste da Região Sudeste, os volumes de chuva poderão ser maiores que 70 mm, especialmente em São Paulo e Minas Gerais.
Efeitos do El Niño
O Inmet, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastre (Cenad) divulgaram na sexta-feira (20), o boletim nº 2 com o objetivo de apresentar o monitoramento, previsões e os possíveis impactos do El Niño no Brasil em 2023.
De acordo com o boletim, neste ano, um efeito do El Niño tem sido observado nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com o maior volume de chuva. Durante o mês de setembro, os volumes de precipitação acumulada foram superiores a 450 milímetros (mm) em alguns pontos.
Na maior parte dos demais estados do Brasil houve um déficit de precipitação, com destaque para a Região Norte onde chuveu menos, principalmente, no centro-oeste da Região.
Já na primeira quinzena de outubro, estes maiores valores acumulados estiveram presentes entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e centro-leste do Paraná, com valores superiores a 300 mm em alguns pontos. Apenas nos 19 primeiros dias do mês, algumas cidades registraram acumulados três vezes acima da média de outubro.
Para as outras regiões do País a previsão indica o predomínio de condições mais secas do que o normal, com destaque para a região amazônica, principalmente no centro-leste da região, onde a influência do fenômeno El Niño é maior.
Para novembro, a previsão do armazenamento de água no solo, quando as chuvas previstas estão acima da média sobre a Região Sul, extremo noroeste e oeste da Região Norte, além de áreas da região central do Brasil, indica manutenção da umidade no solo, com valores maiores que 80% em algumas áreas.
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