Terminou na sexta-feira (5), às 23h59min, a chamada “janela partidária” – período de um mês em que vereadores puderam trocar de partido para concorrer às eleições municipais de outubro.
O prazo foi aberto em 7 de março para permitir o troca-troca partidário dentro das regras eleitorais. Ou seja, os parlamentares que trocam de legenda nesse período não perdem o mandato.
Com a janela partidária, sete vereadores trocaram de siglas no Poder Legislativo rio-sulense, segundo apuração da Rádio Mirador 98.5 FM. As mudanças ocorreram na última semana determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que os parlamentares não percam seus mandatos.
Agora a Casa está com uma nova configuração de forças partidárias, com sete dos 10 vereadores da cidade eleitos em 2020 em novas legendas.
As mudanças ocorrem, sobretudo, por causa dos apoios aos principais candidatos à Prefeitura de Rio do Sul em outubro: Manoel Arisoli Pereira (PL), Gerri Consoli (PSD) e Jaime Pasqualini (PP).
Troca-troca de partidos
O vereador Nilso Crespi, por exemplo, deixou o MDB e migrou para o Partido Democracia Cristã (DC).
A vereadora Danielle Cristina Zanella saiu do PSDB e se filiou no PSD, mesmo partido do prefeito José Thomé.
Eduardo Roberto de Sousa Freitas, o Duda, se desfiliou do Progressistas e junto com o vereador Marcos Norberto Zanis, o Marcão, foi para o Partido Liberal (PL). Marcão deixou o PSD.
O vereador Cláudio Azevedo da Silva também migrou para o PL. Ele era filiado ao União Brasil.
Moacir Vieira saiu do MDB e se filiou ao Progressistas (PP). E o vereador Pastor Thyago Ferreira Melo deixou o União Brasil e foi para o Republicanos.
Fora da janela partidária, um vereador (ou deputado, cargo que não está em disputa neste ano), só pode mudar de partido nestas situações:
- o partido tiver sido incorporado ou fundido a outro
- o político estiver migrando para um partido recém-criado
- for verificado desvio no programa partidário
- o político tiver sofrido grave discriminação pessoal no partido
Em 6 de outubro, os eleitores vão às urnas em 5.568 municípios do país, para eleger novos prefeitos e vereadores.