Diante dos recorrentes estados de emergência e calamidade pública decretados em função das inundações na Bacia do Itajaí, a ACIRS reivindica posicionamento urgente do governo do estado de Santa Catarina, como proponente, quanto à execução das obras derivadas do Plano Diretor da JICA.
Não há resiliência e muito menos paciência que resistam. O povo e a economia já adoeceram. Se existem estudos para reduzir os danos com os desastres, projetos e até planos de trabalho em execução entre os governos do estado e federal, o que falta? Há compromisso? Que ele se traduza em menos sofrimento.
É inadiável que iniciativas de décadas para prevenir, mitigar e proteger contra os desastres sejam priorizadas. É improrrogável que as bancadas federal e estadual se comprometam com emendas impositivas, coletivas ou individuais aos orçamentos federal e estadual. É impreterível que os municípios compreendam as suas responsabilidades e atuem para reduzir e não para criar novos riscos de desastres.
A situação do Alto Vale é caótica. O cenário é extremamente crítico. Os números são recordes. São milhares de famílias atingidas e prejuízos incalculáveis em todos os setores da economia. E a vulnerabilidade e o sofrimento certamente serão acentuados com o fechamento de empresas e a perda de postos de trabalho.
As ações de restabelecimento e reconstrução precisam se tornar efetivas para os municípios atingidos. Empresas e produtores rurais não podem mais aguardar pelas linhas de crédito subsidiadas, prometidas ainda no mês anterior. É preciso ampliar a fatia de beneficiários e o valor de liberação do FGTS nos municípios em calamidade pública, para que as famílias possam se reerguer. Rio do Sul e o Alto Vale estão sufocados.