Cada clube tem sua avaliação e houve conquistas e frustrações, mas, de uma maneira geral, o que costumamos chamar de “futebol catarinense” teve saldo positivo na temporada, agora com os jogos oficialmente encerrados.
O ano começou sem nenhuma representatividade na Série A, com três times na Série B, e dois times na Série C, além das três vagas regulamentares da Série D do Brasileiro. Não era bom, afinal o estado voltava a não ter pelo menos um representante na elite do futebol nacional. Na era dos pontos corridos, ocorreu em 2020 e voltou a ser assim nesta temporada.
Foram dois acessos em 2023, com o Criciúma subindo para a Série A e o Brusque que bateu e voltou da Série C para a B. E apesar de toda a pressão, Avaí e Chapecoense se mantiveram na Série B, e o Figueirense permaneceu na C.
Então no fechamento da conta, o futebol catarinense vai ter em 2024 um time na Série A, o Criciúma; três na B, Avaí, Brusque e Chapecoense; um apenas na Série C, o Figueirense; além das três vagas normais da Série D. Representa um cenário melhor, com quatro times entre os 40 maiores do país, e nas duas melhores divisões, que são as divisões em que há dinheiro. E, o mais representativo, que é Santa Catarina na elite.
Mérito de quem? De cada um dos clubes, individualmente. Não há um trabalho conjunto e nem mesmo algo específico da Federação Catarinense de Futebol. Criciúma e Brusque têm os méritos deles, individualmente. E Salvaram o chamado “futebol catarinense”, que na prática só existe mesmo em análise de comentarista.
Foto: Manu Silva/NSC Total
Fonte: NSC Total